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A MORTE DOS SABRES

“Não tenho cartas, trechos de diários ou qualquer outra evidência que consiga comprovar que tudo aquilo que estou prestes a descrever realmente aconteceu algum dia; mas sim, tudo aconteceu. De modo que tudo que posso dizer é que ainda sinto o cheiro de sangue em meus pulmões, ainda sinto o sal da pólvora em minha boca e ainda escuto, sim, eu ainda escuto tão nítido quanto agora — quando estiro meus ossos moídos durante uma noite tranquila — os gritos, os gritos de desespero que um dia rasgaram a terra. Ainda estão todos lá.” 

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A Morte dos Sabres

No dia 11 de novembro de 1864, o barco a vapor brasileiro, Marquês de Olinda, que transportava o presidente da província de Mato Grosso, é apreendido pela marinha paraguaia. Todos os brasileiros são feitos prisioneiros e morrem de fome. Em seguida, antes mesmo da declaração de guerra ao Brasil, o exército do Paraguai invade a província de Mato Grosso. A população é levada escrava, as igrejas saqueadas, e as cidades completamente pilhadas.

Quando a notícia chega a Dom Pedro II, o imperador ordena o envio de uma coluna para libertar o território brasileiro. Os três mil homens vindos dos quatro cantos do império partem de Uberaba, mas a cavalaria, afundada na lama do pantanal, é dizimada pelo cólera, pelo tifo e pelo beribéri.


A Morte dos Sabres narra a aventura de um soldado brasileiro na guerra do Paraguai. Quando poucos se recusam a aceitar a derrota inevitável e entregar suas bandeiras e canhões. Quando a coragem supera o medo, o patriotismo supera o fogo, e o senso do dever a própria morte.

Henrique é um jovem tenente da Guarda Nacional. Filho de um poderoso juiz e de uma mãe amorosa, vive a moda da aristocracia carioca no pré-guerra. Até que um crime o empurra para a guerra mais sangrenta da América Latina.


Afundado na lama, cercado por doenças, soldados pobres e índios selvagens, sua luta pela sobrevivência acaba de mãos dadas com o encontro do seu verdadeiro propósito.

O QUE OS LEITORES ESTÃO FALANDO SOBRE
A SÉRIE O DESTINO DOS SABRES

Genial!

A Morte dos Sabres é o melhor livro de ficção histórica que eu já li. Narrativa tão absurda de boa que, em alguns momentos, pensei estar lá no lamaçal cheio de lodo e sentindo todos os odores que de lá deveriam preencher os pulmões. Vale dizer que não há viés ideológico na obra, o que é quase impossível quando se trata da história do nosso país. Ansiosa pelo próximo! Porque vai ter o próximo, né?

NB - Amazon/Brasil

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